quinta-feira, 15 de março de 2012

Refri no saquinho


Quem nunca comprou na escola ou no bar da rua um refri servido “elegantemente” no saquinho que atire o primeiro canudinho!  

Hoje, indo pro trabalho, vi um desses caído no chão com um bom resto de guaraná (ou tubaína). Fiquei pensando com um pouco de dó: “Será que caiu da mão de quem tomava?” 
Alguns de meus amigos certamente tem uma lembrança de um desses amigáveis saquinhos cheio de refrigerante geladinho com um canudo dentro fechado apenas por sua mão. E é claro que eles e eu, em nossa ingênua noção de higiêne infantil, nunca passaria por nossas cabeças que aquele saquinho não era lá muito higiênico. Obviamente eles não foram fabricados para isso e eu adoraria conhecer a alma que um dia resolveu colocar o refri no saquinho e sem querer, espalhou a febre (como um vídeo famoso do youtube) que, por sua vez, foi extinta na virada do século. 
Será que foi um dono de bar?
Será que foi uma mãe?
Será que foi um criança superdotada?
Embora hoje eu pense que as garrafinhas e latinhas são bem mais seguras, não havia sensação melhor que tomar bem devagar o seu refri no saquinho.
Coisas da infância que não voltam mais! Beijos do 18


segunda-feira, 12 de março de 2012

Nova era

Sim... sentirei muita saudade.
Na verdade já sinto saudades de tudo o que aconteceu em minha vida no período de 28 de julho de 2010 a 18 de fevereiro de de 2012.
E quantas coisas aconteceram. Foi uma era!
Me mudei para o "Principado de Mônaco Brasileiro" conhecido aqui como São Caetano do Sul.
Morei com amigos com quem sempre quis morar...
Rimos...
Choramos...
Brincamos...
Brigamos...
Comemoramos...
Conquistei um emprego novo...
Fizemos várias "Bolachas"...
Vários cachorros-quentes...
Várias comidinhas...
Várias festas...
Nos separamos com dor e ao mesmo tempo alegria no coração...
Reformei a casa (e tinha esperanças de que eu ia continuar lá)...
E, de repente, uma nova era se iniciou.
Uma era que já vivi e já estou familiarizado.
Fui recebido de braços abertos e fiquei e estou muito feliz por isso.
Mas as lembranças sempre ficarão em minha memória e, repito, sentirei muita saudade

do quarto com forro de madeira...

da parede vermelha do outro quarto...

da escada barulhenta...

de quando o telefone tocava e eu subia correndo a mesma escada...

da sala quase sem móveis...

do banheiro espaçoso (não parece mas era)...

da cozinha onde muitos banquetes foram feitos...

do quintal embolorado...

de todas as vezes que sai por essa porta...

de todas as vezes ficava pensando se não havia esquecido nada antes de fechá-la...

de quando ela emperrava e ficava difícil de fechar...

da plaquinha de cemitério com o número da casa...

da vila colorida e animada...

da garagem estreita e baixa onde não passam caminhões de mudança...

de todas as vezes que via essa plaquinha e dizia "Ufa... estou em casa!"

E agora, também estou e me sinto em casa.
Uma nova visão todos os dias.

Os portões de madeira...

A primeira casa da rua...

O corredor comprido...

Uma companhia sempre esperando (isso quando ele não vem "sambando" pelo corredor)...

E mais um corredor...

A porta adesivada...

Portal para o meu aconchego...

Mais que para um aconchego...

Para uma nova era que se inicia.

Sil, Dé e Tio... obrigado pelos grandes momentos que vocês me proporcionam.
Amo vocês!
Beijos do 18