domingo, 14 de setembro de 2014

Nosso começo

Antes mesmo que começasse a semana eu temia que este dia chegasse. Temia que este sentimento dentro do meu peito explodisse como uma granada armada segurada por duas mãos: a minha e a tua!
Temia que este dia chegasse pois você conseguiu em tão pouco tempo descongelar meu coração e ainda tomou um pedacinho dele.
Você conseguiu me roubar!
Você conseguiu despir meu íntimo e me fez criar coragem para fazer (pelo menos tentar) o mesmo contigo.
Por mais metódico que eu seja você me mostrou que para estas coisas não existe um manual. E se existisse, hoje, eu não ia querê-lo
Não vou dizer que sei ou imagino como será será a guerra da qual você citou. Eu não sei! Eu não imagino!
Quero ser apenas esse Rodrigo que você conheceu e me livrar de todos os pensamentos e encanações para e entrar na guerra de cabeça erguida e sair vitorioso dela. Mas não sozinho.
Quero sair dela com você. Quero sair dela sabendo que sou capaz de te fazer feliz assim como você me faz.
E que ao final ambos se unam em um só como está na minha caixinha de lembranças.
Por mais que doa!
Por mais que eu chore!
Por mais que eu sinta sua falta!
Não vou desistir de você!
Te adoro!





quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Ciclo finalizado

Foi muito difícil empurrar "minha vaquinha" no precipício (se tiverem paciência leiam a fábula abaixo). Obviamente com um pouco de medo do futuro que me espera, criei coragem para a decisão tomada nesta quinta-feira.
Cabeça erguida!
Pés no chão!
Brilho nos olhos!
Sempre confiante!

Agradeço a todos que participaram, mesmo que só um pouquinho ou indiretamente, no ciclo que finalizei na Euro Foods.

***********

Um sábio mestre e seu discípulo andavam pelo interior do país há muitos dias e procuravam um lugar para descansar durante a noite. Avistaram, então, um casebre no alto de uma colina e resolveram pedir abrigo àquela noite. Ao chegarem ao casebre, foram recebidos pelo dono, um senhor maltrapilho e cansado. Ele os convidou a entrar e apresentou sua esposa e seus três filhos.
Durante o jantar, o discípulo percebeu que a comida era escassa até mesmo para somente os quatro membros da família e ficou penalizado com a situação. Olhando para aqueles rostos cansados e subnutridos, perguntou ao dono como eles se sustentavam.
O senhor respondeu:
- Está vendo àquela vaca lá fora? Dela tiramos o leite que consumimos e fazemos queijo. O pouco de leite que sobra, trocamos por outras mercadorias na cidade. Ela é nossa fonte de renda e de vida. Conseguimos viver com o que ela nos fornece.
O discípulo olhou para o mestre que jantava de cabeça baixa e terminou de jantar em silêncio.
Pela manhã, o mestre e seu discípulo levantaram antes que a família acordasse e preparavam-se para ir embora quando o discípulo disse:
- Mestre, como podemos ajudar essa pobre família a sair dessa situação de miséria?
O mestre então falou:
- Quer ajudar essa família? Pegue a vaca deles e empurre precipício abaixo.
O discípulo espantado falou:
- Mas a vaca é a única fonte de renda da família, se a matarmos eles ficarão mais miseráveis e morrerão de fome!
O mestre calmamente repetiu a ordem:
- Pegue a vaca e empurre-a para o precipício.
O discípulo indignado seguiu as ordens do mestre e jogou a vaca precipício abaixo e a matou.
Alguns anos mais tarde, o discípulo ainda sentia remorso pelo que havia feito e decidiu abandonar seu mestre e visitar àquela família.
Voltando a região, avistou de longe a colina onde ficava o casebre, e olhou espantado para uma bela casa que havia em seu lugar.
- De certo, após a morte da vaca, ficaram tão pobres e desesperados que tiveram que vender a propriedade para alguém mais rico. – pensou o discípulo.
Aproximou-se da casa e, entrando pelo portão, viu um criado e lhe perguntou:
- Você sabe para onde foi à família que vivia no casebre que havia aqui?
- Sim, claro! Eles ainda moram aqui, estão ali nos jardins. – disse o criado, apontando para frente da casa.
O discípulo caminhou na direção da casa e pôde ver um senhor altivo, brincando com três jovens bonitos e uma linda mulher. A família que estava ali não lembrava em nada os miseráveis que conhecera tempos atrás.
Quando o senhor avistou o discípulo, reconheceu-o de imediato e o convidou para entrar em sua casa.
O discípulo quis saber como tudo havia mudado tanto desde a última vez que os viu.
O senhor então falou:
- Depois daquela noite que vocês estiveram aqui, nossa vaquinha caiu no precipício e morreu. Como não tínhamos mais nossa fonte de renda e sustento, fomos obrigados a procurar outras formas de sobreviver. Descobrimos muitas outras formas de ganhar dinheiro e desenvolvemos habilidades que nem sabíamos que éramos capazes de fazer.
E continuou:
- Perder aquela vaquinha foi horrível, mas aprendemos a não sermos acomodados e conformados com a situação que estávamos. Às vezes precisamos perder para ganhar mais adiante.
Só então o discípulo entendeu a profundidade do que o seu ex-mestre o havia ordenado fazer.

Procure em sua vida se não há uma vaquinha para empurrar no precipício ou se alguma já caiu e você não percebeu que foi algo bom.
Sair de um emprego, acabar um relacionamento e outras tantas coisas traumáticas são como marcos em nossas vidas e servem para nos mostrar que passamos por ali e sobrevivemos ficando melhores e mais fortes.
Se sua vida mudou por uma circunstância dessas, agradeça. Mesmo que pareça ruim agora, tudo leva a um caminho melhor, só depende de como você vê.


domingo, 1 de abril de 2012

Despedida

Há algum tempo, sem uma periodicidade definida, digamos quase que semanalmente querendo eu que fosse diariamente, assim que me aquietava em minha mesa após ter passado o crachá no relógio de ponto e o terceiro copo de café, abria minha agenda da Tribo (uma dessas agendas exóticas cheias de figuras, reflexões e pensamentos), foleava o grosso bloco de páginas aleatoriamente e na página que caia redigia as palavras impressas em forma de poema em um e-mail intitulado “POEMA DO DIA”, assim mesmo em letras maiúsculas, e enviava aos meus companheiros mais próximos de trabalho.

Ao enviar o “POEMA DO DIA” esperava ver nos rostos de cada um deles um leve sorriso, uma risada de canto de boca, um comentário proferido com alegria ou indignação por não ser um poema e sim um texto sem nexo, sem qualquer sentido.

Algo assim:
“Nado de peito num certo argumento.
Nado de costas nas minhas apostas.
Nado livre naquele inclusive.
Faço revezamento de namorado.
Nado toda modalidade nas raias da insanidade.”

E isto sempre era retornado, da maneira que esperava de cada um deles o que me dava uma pequena felicidade fundamental para eu iniciar a rotina de trabalho, me animando por tantas vezes que chegava de mau humor em minhas crises existenciais.

Desta vez, busquei um poema “decente”, o último “POEMA DO DIA” e, ao invés de enviar apenas a eles, envio a todos vocês, que fizeram parte constante de minha vida durante 1 ano e quase 4 meses, das segundas as sextas-feiras , das 8h às 17:48h, isso quando eu não aumentava o absenteísmo da área com meus atrasos.

Agradeço a todos por tudo o que vivi, aprendi, senti, ri e outra infinidade de verbos que sempre farão parte da minha vida pessoal e profissional e que jamais serão esquecidos por mim.

Intrigas a parte ficarão guardadas no fundo de uma gaveta que nunca mais será aberta e que com o tempo será esquecida como se fosse jogada em alto mar e sedimentada no fundo escuro e frio de águas tão profundas.

Abrirei apenas a gaveta das boas lembranças, dos sentimentos agradáveis, das risadas aconchegantes e de todos os momentos que me tornaram mais humano, mais solidário, mais forte, mais ágil, mais prático, mais contente, mais feliz, mais e mais e mais...

Abraços e beijos mágicos,

Rodrigo

METADE

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a pessoa que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.

Oswaldo Montenegro


quinta-feira, 15 de março de 2012

Refri no saquinho


Quem nunca comprou na escola ou no bar da rua um refri servido “elegantemente” no saquinho que atire o primeiro canudinho!  

Hoje, indo pro trabalho, vi um desses caído no chão com um bom resto de guaraná (ou tubaína). Fiquei pensando com um pouco de dó: “Será que caiu da mão de quem tomava?” 
Alguns de meus amigos certamente tem uma lembrança de um desses amigáveis saquinhos cheio de refrigerante geladinho com um canudo dentro fechado apenas por sua mão. E é claro que eles e eu, em nossa ingênua noção de higiêne infantil, nunca passaria por nossas cabeças que aquele saquinho não era lá muito higiênico. Obviamente eles não foram fabricados para isso e eu adoraria conhecer a alma que um dia resolveu colocar o refri no saquinho e sem querer, espalhou a febre (como um vídeo famoso do youtube) que, por sua vez, foi extinta na virada do século. 
Será que foi um dono de bar?
Será que foi uma mãe?
Será que foi um criança superdotada?
Embora hoje eu pense que as garrafinhas e latinhas são bem mais seguras, não havia sensação melhor que tomar bem devagar o seu refri no saquinho.
Coisas da infância que não voltam mais! Beijos do 18


segunda-feira, 12 de março de 2012

Nova era

Sim... sentirei muita saudade.
Na verdade já sinto saudades de tudo o que aconteceu em minha vida no período de 28 de julho de 2010 a 18 de fevereiro de de 2012.
E quantas coisas aconteceram. Foi uma era!
Me mudei para o "Principado de Mônaco Brasileiro" conhecido aqui como São Caetano do Sul.
Morei com amigos com quem sempre quis morar...
Rimos...
Choramos...
Brincamos...
Brigamos...
Comemoramos...
Conquistei um emprego novo...
Fizemos várias "Bolachas"...
Vários cachorros-quentes...
Várias comidinhas...
Várias festas...
Nos separamos com dor e ao mesmo tempo alegria no coração...
Reformei a casa (e tinha esperanças de que eu ia continuar lá)...
E, de repente, uma nova era se iniciou.
Uma era que já vivi e já estou familiarizado.
Fui recebido de braços abertos e fiquei e estou muito feliz por isso.
Mas as lembranças sempre ficarão em minha memória e, repito, sentirei muita saudade

do quarto com forro de madeira...

da parede vermelha do outro quarto...

da escada barulhenta...

de quando o telefone tocava e eu subia correndo a mesma escada...

da sala quase sem móveis...

do banheiro espaçoso (não parece mas era)...

da cozinha onde muitos banquetes foram feitos...

do quintal embolorado...

de todas as vezes que sai por essa porta...

de todas as vezes ficava pensando se não havia esquecido nada antes de fechá-la...

de quando ela emperrava e ficava difícil de fechar...

da plaquinha de cemitério com o número da casa...

da vila colorida e animada...

da garagem estreita e baixa onde não passam caminhões de mudança...

de todas as vezes que via essa plaquinha e dizia "Ufa... estou em casa!"

E agora, também estou e me sinto em casa.
Uma nova visão todos os dias.

Os portões de madeira...

A primeira casa da rua...

O corredor comprido...

Uma companhia sempre esperando (isso quando ele não vem "sambando" pelo corredor)...

E mais um corredor...

A porta adesivada...

Portal para o meu aconchego...

Mais que para um aconchego...

Para uma nova era que se inicia.

Sil, Dé e Tio... obrigado pelos grandes momentos que vocês me proporcionam.
Amo vocês!
Beijos do 18

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ser feliz ou ser útil?


Termino meu dia de aniversário e começo meu ano pessoal 2 com um texto que achei maravilhoso tirado de um blog que encontrei na web ao procurar a imagem que vocês vêem acima.... uma curiosa e fofa girafa.

"A nossa grande preocupação é ser felizes. É justa esta preocupação. Mas nem sempre a justiça é o mais importante. De fato é justo que coloquemos todas as nossas forças e capacidades para sermos felizes e é igualmente justo que os outros e a sociedade coloquem à nossa disposição todos os meios para sermos feliz e evitarmos todos os obstáculos que nos possam tornar infelizes.
A verdade é que na busca de todas as coisas com que queremos tornar mais fácil nossas vidas para sermos felizes, nos tornamos cada vez mais infelizes porque tudo nos é dado demasiado depressa e demasiado fácil.
O segredo da felicidade não está em ser feliz, mas em ser útil. E este segredo tem tudo menos comodismo, bem-estar, tranquilidade, e sossego. Aquele que quer simplesmente ser feliz quer espaços de tranquilidade para não perder a felicidade. Aquele que quer ser útil não quer sossego, quer o outro com a sua dificuldade, o seu problema, a sua necessidade para poder ser útil. Então, este, acaba por descobrir a felicidade na sua ação pelos outros. No encontro, na atenção, no serviço ao outro.
Ser feliz é ser inútil e ser útil é ser feliz. Na hora da prova ninguém quer uma pessoa feliz, todos querem uma pessoa útil."

por Manecas de www.manecas-azul.blogspot.com

A imagem abaixo é uma pequena homenagem a todos que trabalham comigo pelo carinho e pelo dia especial que me proporcionaram.


Beijos do 18


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Lista de Presentes

Quando eu coloquei na publicação abaixo “Agora vamos a lista” era para eu cumprir o ritual, mesmo que um pouquinho atrasado, e postar minha lista com os 26 presentes que gostaria de ganhar este ano.
Nem sei o porquê eu não escrevi... na verdade não me lembro. Mas acho que é porque está dificl pensar nos 26 presentes
Mas aqui está, nos 45 do segundo tempo, a lista.
Só para complementar: ano passado dos 25 presentes que coloquei ganhei 4... 16% ta bom? Quero mais este ano!!!

1. Colete belíssimo preto ou verde musgo.
2. Camisa xadrez de manga curta
3. Caixa de ferramentas (não precisa das ferramentas... só a caixa mesmo)
4. Pote grande de sorvete de macadâmia Haagen Dazs
5. Sabonetes variados da linha Natura Ekos
6. Um despertador que toque altíssimo
7. Melhor... contrato com uma banda sinfônica que deverá tocar a música “Invicta” de James Swearingen de segunda a sexta às 6h da manhã na porta do meu quarto (assim meu tio não precisa mais me acordar tão cedo rs)
8. Box com a 2ª temporada completa da série Glee
9. DVD - Marisa Monte: ao Vivo
10. DVD - Marisa Monte: Mais
11. DVD - Marisa Monte: Memórias, Crônicas e Declarações de Amor
12. DVD - Tribalistas
13. Capa para notebook 17 polegadas
14. Girafa de pelúcia
15. Pokémon Psyduck de pelúcia (porque é bom ter a alma infantil de vez em quando)
16. Caixa de madeira bem bonita para guardar incensos
17. Incensos
18. Cartões postais (tenho uma coleção)
19. Coleção Marian Keyes com os 8 livros  (ou apenas um dos livros... de preferência o Melancia)
20. Ecosport vermelha modelo antigo (essa eu sempre peço pois é meu sonho de consumo)
21. Iphone 4
22. Flauta Tranversal Yamaha
23. Paciência
24. Auto-controle
25. Paz
26. Alegria de Viver


Beijos do 18